sábado, 12 de junho de 2010

Primeiro Nós, Depois Os Outros

"pois, se alguém não sabe governar a sua própria casa, como
cuidará da igreja de Deus?" (1 Timóteo 3:5)

Coca-Cola parece estar em todos os lugares. Mas, como chega
lá? Este lema, postado na sede da companhia, responde: Pense
de forma global, mas, aja no local. O que este slogan está
para a Coca-Cola, a Grande Comissão está para a igreja. Uma
igreja que quer obedecer o comando do Senhor para fazer
discípulos em todas as nações, deve primeiro ser fiel em sua
adoração a Deus.

Muitas vezes desejamos alcançar o topo da montanha de nossos
sonhos, tanto materiais como espirituais, mas não estamos
dispostos a subir, um passo de cada vez. Desejamos grandes
conquistas mas nada realizamos para atingir o nosso
propósito.

Como poderemos alcançar todas as dádivas do Senhor se nem
sequer cogitamos passar alguns momentos diante dEle? Como
poderemos receber as respostas do Céu se nem nos preocupamos
em "fazer as perguntas"? Como desfrutar do carinho de Deus
se não nos aproximamos dEle?

Para uma igreja alcançar um povo perdido precisa se achar
primeiro antes de ir até ele. Para mudar a forma de agir de
uma cidade precisa mudar a forma de agir de seus membros.
Para ver os milagres acontecerem precisa dedicar um tempo à
oração e ao estudo da Palavra.

Como podemos aspirar um mundo cheio de amor se não somos
capazes de amar aos que estão junto a nós? Como poderemos
ansiar por lares estruturados e iluminados espiritualmente
se isso não acontece em nossa própria casa? Como
edificaremos os jovens que encontramos pelo caminho se não
conseguimos evitar a rebeldia de nossos próprios filhos?

Cuidemos de nós mesmos, de nossos filhos e de nossa igreja,
antes de tentar cuidar dos demais.

Paulo Roberto

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Um Celeiro De Felicidade

"Deus é amor; e quem permanece em amor, permanece em Deus, eDeus nele" (1 João 4:16)."Sempre que eu tenho a oportunidade de amar a Deus emobediência pessoal, eu acabo sentindo um regozijo maior emmeu coração em relação a Ele e um desejo ardente deobedecê-lo ainda mais da próxima vez. A obediência não é umfim, mas um meio, uma maneira de expressar o nosso amor aDeus e uma forma de aumentar o nosso amor por Deus. É umcatalisador no processo de amar a Deus e tornar-se cada vezmais parecido com Jesus." (Martha Thatcher - a Liberdade daObediência)O que é obedecer a Deus senão uma demonstração de amor egratidão por tudo que Ele já fez e continua fazendo portodos nós? Se o amamos, obedecemos. Se obedecemos, nós Oamamos. Não existe amor sem obediência e nem obediência semum grande amor por tudo que o Senhor é para nós.Se Ele nos diz que devemos amar ao próximo e até aosinimigos, devemos demonstrar todo o nosso amor. E quantomais externamos o nosso amor, mais desejo de amar nos invadea alma. O amor gera amor e o cultivo do amor nos proporcionaa satisfação de ver, a cada dia, mais e mais frutos de amornascendo para nos encher de amor.Se Ele nos diz que devemos servir a todos, trabalhamos onosso coração nesse sentido e a satisfação nos impulsiona aestar sempre à disposição de nosso semelhante. Descobrimos,no ato de servir, o prazer de ver o Senhor agindo em nós eatravés de nós. Jesus não veio para ser servido e sim paraservir. Ele é o nosso exemplo e queremos imitá-lo em Suasatitudes.Se eu sou um cristão, devo ser um discípulo de Cristo. SeEle nos manda amar e servir, devo obedecê-lo. E se oobedeço, O amo ainda mais. Seu amor por mim, que o obedeço,torna-se cada vez maior e o meu amor por Ele, cresce àmedida que o amo em obediência. Ele é o meu Senhor e buscoengrandecê-lo sempre. E tudo o que faço me enche de grandealegria o coração e a minha vida se torna um celeiro defelicidade.

texto de

Paulo Roberto

É incrivel como é dificil amar quem não nos ama, e servi não é? Amar aquele amigo que nunca te esquece, sua mãe, seus irmãos e pessoas queridas é muito fácil né? Mas Deus tem feito esse chamado e devemos nos esforçar para cumprir. Eu admito que tem sido bem dificil amar "algumas"pessoas, chega parecer um fardo conviver com elas, imagina amar...Mas essa uma luta constante e o motivo de muitas das minhas oraçoes. bjs e fiquem com Deus

terça-feira, 1 de junho de 2010

A mesma misericódia que queremos, também devemos ter com o próximo

Hoje recebi esse email lindo da minha amiga Pri, e me deu vontade de compartilhar com vcs...


Meninas,

Recebi esse texto hoje e refleti muito nele, é uma verdade que todos os dias julgamos as pessoas de acordo com suas aparências, precisamos pedir a DEUS sua graça e amor para que possamos com os olhos do PAI enxegar o nosso próximo como ele realmente é, sem nosso crivo de preconceitos, injúrias e malícias, e amá-lo como se fosse a nós mesmo... É um princípio tão básico, mas tão pouco (OU QUASE NADA) praticado, dentro da igreja e principalmente dentro de nós, que somos templo do espírito santo de DEUS.

A começar de mim, gostaria de olhar o outro como olho para mim mesma, com misericórdia, amor e zêlo.

Um beijão,

Pri Canuto





Éramos a única família no restaurante com uma criança.

Eu coloquei Daniel numa cadeira para crianças e notei que todos estavam tranqüilos, comendo e conversando.

De repente, Daniel gritou animado, dizendo: 'Olá, amigo!', batendo na mesa com suas mãozinhas gordas.

Seus olhos estavam bem abertos pela admiração e sua boca mostrava a falta de dentes.

Com muita satisfação, ele ria, se retorcendo.

Eu olhei em Volta e vi a razão de seu contentamento.

Era um homem andrajoso, com um casaco jogado nos ombros, sujo, engordurado e rasgado.

Suas calças eram trapos com as costuras abertas até a metade, e seus dedos apareciam através do que foram, um dia, os sapatos.

Sua camisa estava suja e seu cabelo não havia sido penteado por muito tempo.

Seu nariz tinha tantas veias que parecia um mapa.

Estávamos um pouco longe dele para sentir seu cheiro, mas asseguro que cheirava mal.

Suas mãos começaram a se mexer para saudar.

'Olá, neném. Como está você?', disse o homem a Daniel.

Minha esposa e eu nos olhamos:

'Que faremos?'.

Daniel continuou rindo e respondeu, 'Olá, olá,amigo'.
Todos no restaurante nos olharam e logo se viraram para o mendigo.

O velho sujo estava incomodando nosso lindo filho.

Trouxeram a comida e o homem começou a falar com o nosso filho como um bebê.

Ninguém acreditava que o que o homem estava fazendo era simpático.

Obviamente, ele estava bêbado.

Minha esposa e eu estávamos envergonhados.

Comemos em silêncio; menos Daniel que estava super inquieto e mostrando todo o seu repertório ao desconhecido, a quem conquistava com suas criancices.

Finalmente, terminamos de comer e nos dirigimos à porta.

Minha esposa foi pagar a conta e eu lhe disse que nos encontraríamos no Estacionamento.

O velho se encontrava muito perto da porta de saída.

'Deus meu, ajuda-me a sair daqui antes que este louco fale com Daniel', disse orando, enquanto caminhava perto do homem.

Estufei um pouco o peito, tratando de sair sem respirar nem um pouco do ar que ele pudesse estar exalando.

Enquanto eu fazia isto, Daniel se voltou rapidamente na direção onde estava o velho e estendeu seus braços na posição de 'carrega-me'.

Antes que eu pudesse impedir, Daniel se jogou dos meus braços para os braços do homem.

Rapidamente, o velho fedorento e o menino consumaram sua relação de amor.

Daniel, num ato de total confiança, amor e submissão, recostou sua cabeça no ombro do desconhecido.

O homem fechou os olhos e pude ver lágrimas correndo por sua face.

Suas velhas e maltratadas mãos, cheias de cicatrizes, dor e trabalho duro,suave, muito suavemente, acariciavam as costas de Daniel.

Nunca dois seres haviam se amado tão profundamente em tão pouco tempo.

Eu me detive, aterrado. O velho homem, com Daniel em seus braços, por um momento abriu seus olhos e olhando diretamente nos meus, me disse com voz forte e segura:

'Cuide deste menino'.

De alguma maneira, com um imenso nó na garganta, eu respondi: 'Assim o farei'.

Ele afastou Daniel de seu peito, lentamente, como se sentisse uma dor.

Peguei meu filho e o velho homem me disse:

'Deus o abençoe, senhor. Você me deu um presente maravilhoso'.

Não pude dizer mais que um entrecortado 'obrigado'.

Com Daniel nos meus braços, caminhei rapidamente até o carro.

Minha esposa perguntava por que eu estava chorando e segurando Daniel tão fortemente, e por que estava dizendo:

'Deus meu, Deus meu, me perdoe'.

Eu acabava de presenciar o amor de Cristo através da inocência de um pequeno menino que não viu pecado, que não fez nenhum juízo; um menino que viu uma alma e uns adultos que viram um montão de roupa suja.

Eu fui um cristão cego carregando um menino que não o era.

Eu senti que Deus estava me perguntando:

'Estás disposto a dividir seu filho por um momento?', quando Ele Compartilhou Seu Filho por toda a eternidade.

O velho andrajoso, inconscientemente, me recordou:
Eu asseguro que aquele que não aceite o reino de Deus como um Menino, não entrará nele.' (Lucas 18:17).